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Links patrocinados


Atualmente, quem obtém os melhores resultados com a publicidade online é o Google. Basicamente, a empresa lucra vendendo palavras.


São os links patrocinados. Trata-se de um pequeno anúncio com poucas linhas de texto que costuma aparecer ao lado do resultado da busca (ou em sites parceiros). O processo de vendas é automatizado. Há um leilão de palavras-chave. Para obter destaque nas buscas, muitas variáveis são possíveis, como a relevância do conteúdo do site para o termo buscado.


Parece algo simples, mas revolucionou a propaganda. Não se paga pela divulgação e o possível alcance da mensagem (número de telespectadores, leitores de um jornal etc.), mas sim pela efetivação do contato, já que o sistema cobra do anunciante quando o visitante clica na mensagem. Também tirou do caminho o intermediário –as agências de publicidade-, privilegiou os anúncios mais claros e objetivos e permitiu atingir, de forma bastante específica, públicos segmentados (exemplo: publicação de um anúncio de carro em blogs que falam sobre o setor automotivo).


Há mais: o sistema permitiu que pequenas empresas, que muitas vezes não investem em outros meios de comunicação, passassem a divulgar seu produtos sem gastar muito. Ademais, você pode controlar todas as etapas do processo (o sistema lhe auxilia, dando dicas preciosas de como tornar o anúncio mais efetivo).


É um tipo de publicidade mais adaptado à internet. Como as pessoas já estão buscando algo, fica mais fácil divulgar produtos relacionados. 


Na década passada, os banners eram bastante utilizados. Com o tempo, cada vez mais foram contestados. Uma das críticas recorrentes era o pouco índice de cliques que recebiam (menos de 0,3%, em média). Por outro lado, defensores do formato afirmavam se tratar de um serviço de construção de imagem. Ademais, era uma crítica injusta. Pessoas não clicam em outdoors ou anúncios impressos, por exemplo. 


De toda forma, a empresa líder no segmento de buscas não pára de inovar. Nos EUA, é possível assistir comerciais de profissionais autônomos -como advogados- vendendo seus serviços na TV. Com a ajuda do Google, a prática pode ser amplamente disseminada.


Em dezembro de 2008, Ariel Schneller, 24 anos, um jogador profissional de pôquer, levou ao ar um comercial para promover seu site Foxwoodsfiend.com. Para isso, usou uma ferramenta que está sendo testada pelo Google, que negocia espaço publicitário televisivo.


Atingiu um público de 330 mil assinantes da Dish Network, em canais como Oxygen, ESPN2 e WPT. O valor? 500 dólares. É o conceito dos links patrocinados chegando aos demais meios de comunicação. 





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